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Onde aplicar as suas poupanças de emergência depende em última instância dos objetivos de rentabilização do seu dinheiro e do risco que está disposto a correr. Mas lembre-se que, se são poupanças de emergência, são valores que pode ter necessidade de dispor rapidamente e cujo valor total quer de certeza, no mínimo, manter. Ou seja, dito de outra maneira, têm de estar investidos em produtos financeiros com liquidez imediata (ou quase) e de capital garantido.

Mas vamos por partes.

Poupanças de emergência, para que servem?

1 Para emergências

Se são poupanças de emergência, são para isso mesmo para mesmo, para emergências. Sejam elas uma avaria de um eletrodoméstico, uma avaria no seu automóvel ou mesmo uma despesas médica inesperada. Se tiver de lado um valor que possa dispor rapidamente quando dele necessita, ótimo. Só assim não compromete o seu orçamento familiar mensal.

2 Para situações imprevistas

Se ficar doente e não puder trabalhar, ao descontar para a Segurança Social tem direito ao subsídio de doença. Mas o valor deste subsídio é inferior ao seu vencimento. É com as suas poupanças de emergência que vai colmatar a diferença, por forma a que o seu orçamento mensal não seja afetado. Mas mais uma vez, tem de poder dispor dele rapidamente.

Do mesmo modo se ficar desempregado, as suas poupanças de emergência, ou dito de outra forma o seu fundo de emergência, servem para manter o seu rendimento mensal enquanto procura outro emprego. Por isso é importante que tenha no fundo de emergência o equivalente a seis meses de ordenado (ou doze idealmente).

3 Para evitar pedir um financiamento

Se tiver uma despesa inesperada e não tiver um fundo de emergência, o mais certo é pedir um financiamento para poder fazer face à mesma (mesmo que seja somente pagar com o cartão de crédito). Mas se o tiver, então basta recorrer a essas poupanças, ou seja, ser o seu próprio banco. Já pensou que se não tiver de pedir um crédito a uma instituição financeira não vai pagar juros e comissões? E que se não tiver de usar o cartão de crédito não vai ter de pagar a sua dívida nos meses seguintes? É claro, que deve repor o dinheiro que tirou das suas poupanças de emergência, mas é a custo zero.

Onde aplicar as suas as poupanças de emergência

Se são poupanças o melhor é rentabilizá-las, caso contrário, com a inflação nos níveis atuais está a perder dinheiro todos os dias.

Por outro lado, se pode ter necessidade de ter o dinheiro disponível de imediato, ou num curto espaço de tempo, então não pode aplicar as suas poupanças de emergência em produtos sem liquidez, como seja um imóvel.

Assim tem de a aplicar num (ou mais produtos) que satisfaçam as seguintes condições:

  • ter uma rentabilidade o mais perto possível da taxa de inflação (idealmente superior)
  • com possibilidade de mobilização antecipada

Pode ainda juntar as seguintes condições:

  • Sem período de imobilização (ou o mais pequeno possível)
  • Com capitalização de juros para que em caso de mobilização antecipada só perder os juros do último período de contagem de juros.

Dito isto, considere como produtos para investir as suas poupanças em: